Permissão letra

Matéria, ao pó voltarás
Pois do pó veio
Não há, esqueceu do não matáras
Onde permeio
Colono não tirou a butina
Pra pisar em solo sagrado
A América do Sul é um templo
Natural profanado

Os branco desceu do barco abraçado com Satanás
Entendam
Quanto menos mato
Mais vocês matam mais
Cada um dá o que tem
Me deram a doença
Desrespeitaram meu lar
Entraram sem pedir licença
Anularam minha língua é minha crença
Só analisa
É como se eu atirasse uma flecha
No seu padre na missa

Um ano três de peripécias
Sessão da tarde, reprise
Não vale a pena ver de novo
A dor de um povo em crise
O exército vermelho tá vindo de quadrúpede
Pelo tempo que se anuncia
Já eram pra ser hóspedes

É o algoritmo que fita o ritmo
Mina o cardíaco
Distancia as pessoas com espaço do canyon é fato ou fake esse registro da cannon?
Quem diria até sua tia é discípula do Bannon!

Sentimos raiva dos livros e amamos armas
Sentimos penas dos ricos que odeiam nossas almas
O ensino já é distante nessas plataformas
Sem sentir nada só digita
Concordando com as normas

Nem de longe humanas
Só reproduzem sofismas
Já se esqueceram de Furnas
Mama na mama da mãe pátria
Emudece a tia pétrea
30 anos de trampo
Só produz treta
Já se esqueceram da Hebraica
Será que presta?

Papo furado e um prenúncio de tragédia
Fundo do poço bagaço e caroço
Idade média

Rodrigo Goes - Letras

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